Na saga Harry Potter existem diversas publicações como revistas e jornais, que são mencionadas ao longo dos livros, mas o grande veículo das notícias do mundo mágico é o jornal O Profeta Diário.
Infelizmente, no decorrer da história, vamos descobrir que falta ao jornal a integridade que se espera de qualquer media, uma vez que conta com jornalistas do tipo de Rita Skeeter e que permite ao Ministério da Magia controlar o que deve ou não ser publicado.
Nos primeiros livros da saga
O editor actual do Profeta é Barnabas Cuffe (que foi aluno de Poções do professor Horace Slughorn), como consta no livro seis e o seu escritório fica em Diagon-Al.
As edições são entregues todas as manhãs, pelo correio das corujas. Pode-se fazer uma assinatura ou pagar no momento em que se recebe, colocando as moedas numa bolsinha presa à perna da coruja correio. Cada exemplar custava cinco knuts.
Inclusive em Hogwarts, ao pequeno-almoço, costumam chegar as corujas mensageiras (às vezes derrubando as bebidas ou pisando a comida sobre a mesa). São exemplares impressos, com fotos que se movem e parece que estão sempre no momento exacto da notícia.
Quando Ron e Harry perdem o comboio e são vistos pelos muggles, voando no Ford Anglia, Snape já tinha a cópia do jornal com a notícia no momento em que os rapazes chegaram a Hogwarts (em Harry Potter e a Câmara dos Segredos).
Nos primeiros três livros, a não ser uma ou outra menção, o Profeta fica um tanto obscuro. Apenas tomamos conhecimento de alguma notícia especial como a do carro voador. As edições tardias são chamadas de Profeta Vespertino e as edições de domingo são chamadas Profeta de Domingo.
A partir de Harry Potter e o Cálice de FogoHarry Potter e o Cálice de Fogo é o livro onde o jornal é parte importante e foca o jornalismo de forma bem curiosa.
Primeiro, tomando o caso da repórter Rita Skeeter, que no Verão antes de Harry voltar a Hogwarts para o seu 4º ano, escreveu um artigo para o jornal, sobre a Confederação Internacional de Feiticeiros, no qual chamava Dumbledore de senil.
No Outono desse ano, ela cobriu o Torneio dos Três Feiticeiros e criou confusões até ser expulsa da escola pelo director.
Além disso, ela descobriu o facto de Hagrid ser meio gigante (e desta vez era verdade), mas transformou o facto em escândalo ao dizer que ele era um tipo brutal, que colocava os alunos em perigo, que ninguém gostava dele, apenas Dumbledore o protegia.
O problema é que ela é o tipo da repórter tendenciosa, que inventa e escreve mentiras. Qualquer coisa por uma reportagem ainda que não seja verdadeira, ainda que possa prejudicar seriamente alguém.
Felizmente, no Verão seguinte, Hermione descobriu que ela era um animagus (um besouro que escutava tudo sem chamar a atenção) e soube como neutralizá-la, proibindo-a de escrever durante um ano.
Depois, vimos o Profeta Diário, tomar posição favorável ao Ministério da Magia, no caso do regresso de Lord Voldemort. O jornal obedeceu às directrizes do ministro da magia, Cornelius Fudge ao negar sempre o regresso do Senhor das Trevas e lançou uma campanha suja contra Harry e Dumbledore.
Aproveitando a abertura de Rita Skeeter com as suas reportagens mentirosas, o Profeta Diário transformou Harry num adolescente com excesso de imaginação, em busca de constante atenção e um tanto perturbado. Dumbledore passou a ser mencionado como um velho gagá, um grande feiticeiro a perder os seus poderes e a sua capacidade de discernimento.
A verdade prevaleceApós a batalha no Ministério da Magia, Fudge foi forçado a admitir que Voldemort voltara. Logo depois perdeu o seu cargo para Rufus Scrimgeour.
Com essa reviravolta, o Profeta Diário também mudou a sua linha editorial. Passou a dizer que Harry era a voz solitária da verdade.
Inclusive comprou de A Voz Delirante (revista cujo editor é o pai de Luna Lovegood) a entrevista que Harry deu para a própria Rita Skeeter (que foi obrigada a entrevistá-lo por Hermione) contando toda a verdade sobre o regresso de Voldemort.
bjbj:*
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